Dicas para a BR-158 MT e PA

Dicas para a BR-158 MT e PA
Dicas para a BR-158 MT e PA

DICAS PARA A BR-158 no MT e PA

A BR-158 no MT e PA era toda de terra e uma das piores rodovias do Brasil. Felizmente tem sido recuperada nos últimos anos. Resta um pequeno trecho de 130Km no leste do MT, em área de conflito com terra indígena. Um novo traçado contornando a área já foi preparado, e nos próximos anos deve também ser asfaltado. A região leste do MT também é crescente no agro e justifica melhores rodovias para escoar a produção.

HISTORIA: https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-158
VIDEO: https://www.youtube.com/watch?v=-AEE8HjRDV8


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No Pará a estrada esteve praticamente abandonada por vários anos, com muitos trechos de terra e asfalto completamente detonado. Basta ver os vídeos de anos anteriores no youtube. A pressão do agronegócios, que usa a rodovia para o escoamento de grãos para os portos de Belém, por exemplo, levou ao asfaltamento de novos trechos e recuperação dos antigos. Em outubro/2016 vimos a boa notícia de asfalto recuperado em quase toda sua extensão, faltando recuperar 50Km entre Santana do Araguaia e a Vila Mandi, no Pará. O traçado planejado vai pra São Felix do Xingu e Altamira, mas nunca foi feito. Na prática, a BR-158 se conecta à BR-155 e prossegue para Eldorado dos Carajás e Marabá. Uma rodovia amazônica que dá acesso a locais como Serra Pelada e as minas de ferro de Carajás, entre várias outras aventuras.

** Passamos em Agosto/2017 e já estava recuperado o asfalto neste trecho de Santana do Araguaia até Vila Mandi. Apenas as pontes de concreto precisavam ser reconstruídas, sendo necessário muita atenção ao passar. São pontes de UMA pista, completamente detonadas.

Já no MT, o trecho que atravessa a Terra Indígena Maraiwatsedé ainda está de terra, e a tendência é asfaltar a rota alternativa que passa por Bom Jesus do Araguaia, Serra Nova Dourada e Alto Boa Vista. Mas isto ainda está em debate, e enquanto não se resolve a solução é enfrentar o trecho de terra. Na época da seca, é o poeirão, buracos e nada de posto de gasolina. Na época da chuva, o lamaçal e atoleiros são um grande desafio. O alto tráfego de caminhões torna este trecho EXTREMAMENTE PERIGOSO de acidentes.

BALSAS:

Nenhuma!

MELHOR ÉPOCA:

A melhor época de travessia é nos meses de seca na região norte. Normalmente entre JULHO e SETEMBRO. Nessa época chove bem pouco e a poeira é grande. Quando chove pouco, a terra absorve a água e fica um barro pastoso e liguento. Aguardar algumas horas o sol secar a pista já ajuda. Mas quando chove MUITO, por muitos dias, ocorrem os famosos atoleiros e o caos se instala. Previna-se levando água, comida e gasolina, se realmente precisar passar na época chuvosa.

RISCOS:

– Pane seca: a rota apesar de erma tem muita cidade e posto de gasolina. Na dúvida leve uma garrafa PET ou galão de 5 litros, e reduza a velocidade para render mais. A gasolina geralmente é comum, tem postos com e sem bandeira, e não peguei gasolina adulterada.

– Poeira: Na época seca o trecho da terra indígena é famoso pela poeira alta (poaca). A pista parece boa mas a poeira esconde as valas, buracos. Vá com cuidado. De moto as quedas são comuns e as proteções na moto e nas suas articulações (ombro, cotovelo, joelho, tornozelo) são importantes.

– Atoleiros: Na época chuvosa, o trânsito diminui mas não para. E a estrada vira uma massaroca, em qualquer ponto se formam grandes atoleiros. Sair deles é imprevisível, leve corda, cabos, correntes. As vezes aparece ajuda. O barro é muito liguento, vai entulhar paralamas, pode travar a roda e cair. Retire o paralamas se for rente à roda, e use cordas nos pneus para aumentar a tração.

– Acidentes: Os riscos (de moto) são as quedas nas valas ocultas pela poaca, desníveis altos nas cabeceiras de ponte, derrapadas nas curvas, e a falta de visibilidade na poeira alta. Além da pista de terra ser pista estreita, temos o trânsito pesado de caminhões! Não subestime a estrada.

CONDIÇÕES DA RODOVIA:

Desde 2021 o DNIT não apresenta mais as informações sobre as condições das rodovias! O mapa que fizemos é baseado nas informações do DNIT e nos relatos de amigos viajantes que passaram recentemente em SETEMBRO/2016. Apesar da evolução, continua sendo uma estrada perigosa, com muitas pontes precárias de Alô Brasil até Redenção.

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ERROS DOS MAPAS:

Os trechos asfaltados estão corretos, e apenas o trecho de terra no MT que interliga Santo Angelo com Alto Boa Vista não consta ainda visivel no mapa, mas aparece no satélite e o Google Maps reconhece a rota para navegação.

QUER COLABORAR?

– Ative as coordenadas geográficas na sua câmera, e inclua mais pontos interessantes da estrada no próprio Google Maps. Se o ponto não existir ainda use a função “informe lugar ausente”, e se o ponto já existir, inclua suas fotos nele. Fotos do local né, não selfies mostrando essa sua cara feia.

OUTRAS INFORMAÇÕES:
Lembre de ver no mapa do site MOTOENCONTROS os pontos que já marcamos lá, como postos de gasolina, hospedagens, restaurantes, e outros locais interessantes. Pra quem gosta, tem as coordenadas para você passar para seu GPS.

O dia-a-dia da viagem onde atravessamos a BR-158 está aqui mesmo neste site: http://www.elbando.com.br/especialamazonia2017/
Também está no facebook, pra quem gosta: http://www.fb.com/amazonia2017

É isso aí, quem tiver novas informações e dicas dos trechos, só comentar que vamos incluindo e atualizando.

2 Responses »

  1. Br 158, ainda tem trecho de terra entre Campo Mourão e Roncador, quando Criança empurrei muitos carros no Barro hoje com 67 anos de idade ainda acho que não vou ter a Felicidade de ver esse trecho asfaltado, Infelizmente.

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