Viagem Brasilia – Floripa 2006 – I

Viagem Brasilia – Floripa 2006 – I

A viagem anual que faço para Florianópolis, para ver minha família no final do ano, desta vez foi feita com uma Shadow 600! (Opa? Flavio com Shadow? Tu não odeia a Honda? Explica essa história direito!!).

Tudo começa quando experimentei uma Suzuki Boulevard 800 no Salão Duas Rodas em 2005! Moto fantástica, linda, paixão à primeira vista! Deu trabalho pra demonstradora me tirar de cima (da moto! kkk). Eu tinha um carro e a Virago 535, e consultando as lojas depois do lançamento da Boulevard, ninguem aceitava o carro, preferiam que fossem duas motos a entrar no negócio. Então comecei a batalha… troquei o carro numa Harley, e depois a Harley nesta Shadow! E como a Virago 535 é mais difícil de vender, coloquei-a primeiro na loja, ficando assim com a Shadow para motocar por esse mundão. Veio toda “bandida”, com roda traseira fechada, faixa branca no pneu, suporte lateral de placa, e paralama traseiro curtinho! Precisavam ver que “revoltada” ela era, jogando a lama toda pra cima em dia de chuva! O DETRAN “domou” ela na transferência, tive que deixá-la comportadinha com a placa no lugar certo e paralama oficial.
Logicamente, fiz toda essa peregrinação no Detran na VÉSPERA desta viagem! E nesse clima, instalei os alforges que estavam na Virago, joguei lá dentro a escova de dente e a sunga, e fui pra praia, saindo de Brasília perto do Natal/2006. Como estava sem tempo para experiências, fiz o caminho de sempre: Cristalina/Catalão/Uberaba e entrei na Anhanguera até São Paulo. Um dia que começou nublado em Brasilia, e ficou ótimo de sol em Uberaba… ótimo demais pra andar todo paramentado. Depois da parada do almoço, rodei só de camiseta e colete! Ooo coisa boa a rodovia em dia de solzão, pouco movimento, visual magnífico! Em Pirassununga, parei pra tirar uma foto que já planejava há tempos! 😉 E lá por volta de Araras/SP o tempo fechou, tive que vestir o escafandro, ops, roupa de chuva, seguindo pela Rodovia Bandeirantes até a saída sul de SP, começo da BR116 em Embú-Guaçú. Este trecho final estava bem estressante devido ao movimento da vespera de natal, aliado à chuva forte e baixa visibilidade. Chegando em Embú por volta das 20h, resolvi que era hora de parar e me hospedei no hotel-fazenda muito legal que descobri em 2005.
Novato em viagens de moto com corrente (pois a Virago é com cardan), a cada 300km passava uma graxinha, perdendo muito tempo já que o espaço disponível, devido à instalação dos alforges, era bem pequeno (acho que uns 15cm). Sozinho, ao lado da moto, moto no descanso, passava a graxa e empurrava um pouco, passava a graxa e empurrava outro pouco, até completar a corrente. QUE TROÇO CHATO!!! CHATO, DEMORADO E SUJO!! A minha linda e adorada Boulevard 800 é com cardan também! Não é pré-histórica, que nem essas motos com corrente, coisa inventada no início do século XX pela NSU! huahauhau
O dia seguinte da viagem transcorreu tão normal que nem vou comentar. Chegando em Floripa, encontrei meus pais, irmã, sobrinha e curtimos o natal matando a saudade! Meu velho me mostrou seu novo brinquedo, uma Fazer 250 azul, lindona, que ele pegou colocando a YBR no negócio. Ele usa a Fazer pras voltas na cidade, e deixa a Virago pras viagens e passeios.
Depois do Natal, a programação deste ano foi curtir o ano novo na praia. Nos anos anteriores ficamos em Floripa mesmo, então desta vez iria rolar viagem pelo trecho sul da BR101, que está em obras de duplicação. Este trecho eu conheço de olhos fechados e de costas, pois antes de vir pra Brasília, morei em Criciúma alguns anos e passava sempre por esta BR, a rodovia da morte. Muito movimento de caminhão, pista simples, curvas sem visibilidade, buracos e motoristas irresponsáveis como sempre. Prato cheio pra desastres, tão comuns quanto tainha na estação da pesca. Espero que a duplicação melhore isso, mas sabemos que em estrada boa alguns idiotas aproveitam para pisar mais ainda no acelerador, vide o que acontece na rodovia duplicada entre Brasilia e Goiânia, onde tem gente que acha que a velocidade MINIMA é 110km/h, e não máxima.
Bom, chegando na praia de Itapirubá são e salvo, nos instalamos, peguei a filhota na praia onde minha ex-posa veraneia, e passamos o ano novo. Esta praia é maravilhosa: mar bravo, água gelada, ondas grandes, vento frio, areia que corta as canelas, e muita natureza, vila de pescadores, surf, lagoa, amigos e a parentada toda por perto! Molto vino e polenta! 😉

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Boa Idéia!
Boa Idéia!
Boliche com amigos
Boliche com amigos
As motos do vovô!
As motos do vovô!
chegando na praia!
Chegando na praia!
acessp ainda por terra
acesso ainda por terra
vista do morro
vista do morro
vista do morro
vista do morro
Poderoso Megalossauro
Poderoso Megalossauro!
Curtindo o visual
Curtindo o visual
vista do morro
vista do morro
Observatório Baleia Franca
Observatório Baleia Franca

“Não explico porque ando de moto! Para quem gosta, não é necessário,

e para quem não gosta, nenhuma explicação é possível”

Autor desconhecido


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