Em um dia nublado de Maio de 2019, Minha esposa e eu percorremos os 70km que separam Vila Nova de Gaia, no Porto do Distrito de Aveiro em uma Yamaha Nmax 125. 

Havíamos chegado e nos estabelecido no Porto bem no início daquele ano. Arrendamos e mobiliado nosso apartamento poucos meses antes e então comprei nosso primeiro veículo, uma yamaha Nmax 125 para então iniciar meu novo oficio, Food delivery driver pela UberEats e Glovo, as únicas empresas que operavam na cidade do Porto até então, prestando este tipo de serviço. 

Passado cerca de 2 meses a UberEats começou a expansão de sua área de atuação na região norte de Portugal e a cidade escolhida pela empresa foi a belíssima cidade de Aveiro, tida como sendo a Veneza Portuguesa por conta de seus inúmeros canais e passeio nos tradicionais Moliceiros, (gôndolas portuguesas).

Então, convite feito; Convite aceito. Inicialmente pensamos em ir de trem, mas decidimos por uma pequena aventura, ir com a recém adquirida Nmax 125. Ainda não conhecíamos os caminhos alternativos por dentro das pequenas cidades e vilarejos da região que evitariam as portagens (pedágios) então optamos por ir pela Autoestrada A1 e A25.

Estradas espetaculares, 5 estrelas! pavimentação impecável, bem servida de bombas da BP, Repsol. As portagens feitas por sensores e câmeras que fazem a leitura da matricula do veículo tornam a viagem mais fluida sem necessidade de parar para efetuar os pagamentos. Após a identificação do veículo pelos sensores e câmeras basta ir ao CTT (empresa de correios e telégrafos de Portugal) informar a matricula do veículo e efetuar o pagamento das portagens.

Durante a viagem, garupado, conseguimos manter uma velocidade de cruzeiro razoável para uma moto pequena, cerca de 80km/h de média, eventualmente atingido 100km/h. Nosso objetivo não era e nem poderia ser com uma moto de baixa cilindrada chegar rápido, e sim chegarmos bem, curtindo o belo visual que a estrada proporcionava, e assim foi feito. 

Uma viagem proveitosa, estrada praticamente vazia. Saímos cedo, chegamos sem qualquer percalço ou contratempo ao destino em Aveiro. A Nmax se comportou muito bem, provando a boa ciclística que tem. O retorno se deu mais ao final do dia e com a chegada da noite os faróis se mostraram eficientes o bastante para nos proporcionar uma boa visibilidade na estrada desprovida de iluminação pública. 

Ao chegar em casa, conferí o estado da Nmax, nosso desgaste físico e chegamos a conclusão que pequena aventura valeu a pena!

O ímpeto, a vontade em realizar algo é o que nos move. A moto é o meio escolhido, no nosso caso o meio predileto.