Dicas para a BR-230 Transamazonica

Dicas para a BR-230 Transamazonica
Dicas para a BR-230 Transamazonica

DICAS PARA TRAVESSIA DA TRANSAMAZONICA – BR-230

Transamazônica, uma das nossas rodovias míticas! Integrando o Brasil de Leste a Oeste, da Paraíba até o Amazonas. 4300Km, 53 anos de idade, e apenas metade asfaltada!

Texto na Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodovia_Transamazônica
Vídeo com a história da BR-230: https://www.youtube.com/watch?v=HUgDnNI_VbM


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Em Outubro/2015 Bressan fez a travessia de Marabá até Humaitá utilizando a Royal Enfield Classic 500 e passa no texto abaixo algumas dicas para os próximos aventureiros.

A falta de informação para fazer esta viagem que acabou inspirando a criação do Projeto Estradas Amazônicas, para retornar à região, percorrer outras estradas e mapear os pontos de apoio para os próximos viajantes.

Em agosto/2019, utilizando uma Royal Enfield Himalayan, foi realizada a travessia da Transamazônica de ponta a ponta! A rota completa de Cabedelo/PB até Lábrea/AM, onde pudemos mapear a rota nordestina e atualizar as novidades da rota nortista. 

Basicamente NADA mudou, exceto alguns km novos de asfalto na divisa MA/PA e no trecho de Novo Repartimento/PA. Caso você queira colaborar pode informar as novidades da estrada lá nos comentários, que vamos atualizando o texto. Indicações de atrações turísticas também sempre são bem vindas.

ROTEIRO 1 – TRANSAMAZÔNICA NORDESTINA:
Link para Google Maps: ROTA DE CABEDELO ATÉ MARABÁ

BR-230 Nordeste

KM 0 Praia de Cabedelo, na Paraíba. Placa indica o início da rodovia. Fica 16Km ao norte de João Pessoa. Aproveite para visitar a Ponta do Seixas, farol de Cabo Branco, o ponto mais a leste do Brasil e do continente americano.
KM 150 Campina Grande, Paraíba. Com vários pontos para conhecer a cultura e história da região, como o Museu Histórico de Campina Grande.
KM 333 Patos, Paraíba
KM 460 Sousa, Paraíba. Aqui a atração é o Vale dos Dinossauros, onde a passagem dos animais de milhões de anos atrás ficou registrada no solo petrificado.
KM 630 Farias Brito, Ceará. Aqui começa um trecho sinuoso de 42Km de terra até Assaré/CE, onde o asfalto retorna. Em Assaré, bom de conhecer o Memorial de Patativa do Assaré, grande poeta nordestino.
KM 750 Campos Sales, Ceará
KM 870 Picos, Piauí
KM 1070 Floriano, Piauí
KM 1200 Pastos Bons, Maranhão
KM 1400 São Raimundo das Mangabeiras, Maranhão
KM 1480 Balsas, Maranhão. Ponto interessante o Museu do Sertão.
KM 1650 Carolina, Maranhão. Entrada para a Chapada das Mesas, uma região bem bonita para conhecer, com cachoeiras e trilhas. Tem o Museu de Carolina para conhecer. Fiquei no Hotel Rilton. Turismo chique no Pedra Caída
KM 1750 Divisa Maranhão/Tocantins, em Estreito. É o ponto mais estreito do Rio Tocantins, onde foi construída a ponte com o maior vão-livre do mundo.
KM 1800 Luzinópolis, Tocantins
KM 1900 Divisa Tocantins/Pará. O trecho de terra de 12Km do lado paraense logo após a ponte sobre o Rio Araguaia foi asfaltado agora em outubro 2019.
KM 2000 Marabá, Pará

ROTEIRO 2 – TRANSAMAZÔNICA NORTISTA:
Link para Google Maps: ROTA DE MARABÁ A LÁBREA

BR-230-AM/PA

KM 2000 Marabá, Pará. A oficina do JONAS, a Radical Motos é o ponto de apoio, atende muito bem a clientela de motos grandes, médias e pequenas. Contato 94-991456363. A cidade é grande e há hotéis para todos os gostos e bolsos. Na primeira vez que fui, fiquei em um hotel próximo à rodoviária, onde o dono é motociclista e dá desconto pra quem está de moto.
KM 2130 ATUALIZADO 29/04/2019 – Informação de dezembro/2018 do viajante Umberto Zanella indica mais 70Km de asfalto pronto após a Vila Cajazeiras. Agora vem 60Km de pista estreita de terra, bem movimentada de caminhões. Praticamente uma pista de mão única. Passa pela Reserva Indígena Parakanã, que não oferece risco. Na época seca, muita poeira levantada pelos caminhões. Visibilidade zero, muito cuidado neste trecho. Risco de colisões frontais, atropelamentos, e de quedas na lateral da pista ao sair da frente dos caminhões apressados.
KM 2190 Novo Repartimento, Pará. Pausa pra foto na placa gigante na entrada da cidade. O asfalto reaparece. Daqui dá pra visitar a hidroelétrica de Tucuruí (80Km de terra). Tem postos e pousadas, se precisar.
KM 2300 Pacajá, Pará. Dos 110Km, apenas 7Km são de terra, em dois morros grandes, a famosa Ladeira da Velha, e outro. Na seca passa tranquilo. Na época de chuva esses morros dão trabalho. Em outubro/2015 estavam em obras de nivelamento e redução da inclinação, talvez melhore a travessia na chuva futuramente ou até asfaltem logo. Tem postos e pousadas, se precisar.
KM 2375 Anapu, Pará. Asfalto bom. Alguns km antes da cidade, não perca do Rancho do Japão, uma lanchonete que tem até wi-fi. Na cidade tem postos e pousadas, se precisar.
KM 2450 Belo Monte do Pontal, Pará. Balsa que atravessa o Rio Xingu. Na margem do Rio tem pousadas toscas, evite. Se chegar anoitecendo aqui, pare na vila antes da balsa, ou atravesse e siga para Altamira. Do outro lado do rio tem as obras da usina hidroelétrica Belo Monte, a vila dos operários e um posto de gasolina. O posto de gasolina estava fechado as 19h, então não conte com ele após anoitecer.
KM 2520 Altamira, Pará. De Belo Monte até aqui são 70Km asfalto pela floresta, trecho sinuoso. É o maior município do mundo, maior que muitos países europeus! A “capital” da Transamazônica. Oficina aqui é a Oliveira Motos. Fiquei no Hotel Xingu, na orla do rio. Cuidado que tem outro com nome parecido e bem mais caro, pertinho.
KM 2600 Medicilândia, Pará. Agora acaba o asfalto de verdade (em outubro/2015). Tem postos e pousadas.
KM 2700 Uruará, Pará. Trecho de pista estreita, perigosa. Na seca é poeirento e pouco movimentado. A poeira não assenta direito e esconde valas, buracos, degraus na pista. É chamada de “poaca”. Todo cuidado é pouco. Na época chuvosa, vira atoleiro pesado. Asfalto apenas na travessia da cidade. Posto Shell tinha wi-fi na lanchonete. Cidade tem pousadas também. E pra quem curte aventura off-road pesada, tem um “atalho” para Santarém, passando por dentro da floresta, bem rústico mesmo. É a “Trans-Uruará”.
KM 2770 Placas, Pará. O trecho continua de pista estreita, poeirento e sem movimento. Muita puaca também. Medicilândia a Placas foi um dos piores trechos da viagem, levei 10h pra fazer os 170Km, na seca! Asfalto apenas na travessia da cidade. Hospedagem foi no Hotel Natália Rayz. Tem outros postos e pousadas.
KM 2850 Rurópolis, Pará. Entroncamento leste da BR-230 com a BR-163. De Placas pra cá, pista estreita. Poeirenta na seca e enlameada na chuva, como sempre. Daqui pra o norte, até Santarém já está tudo asfaltado! Bom posto, restaurante e oficina ficam pertinho do entroncamento. Para o oeste, até Campo Verde são 115Km e a pista continua estreita. Vale uma foto também na placa da cidade. Tem pousadas, se precisar. Em 2021 o prefeito destruiu o monumento histórico de Rurópolis e fez um novo marco, mais moderno. Poucos gostaram…
KM 2920 Acesso para Fordlândia. De Rurópolis até aqui 70Km tudo asfaltado já, com poucos trechos curtos ainda de terra. Pista com bom movimento de caminhões. Fordlândia foi um projeto industrial do Henry Ford, criado na década de 30, para produzir borracha para os pneus de seus automóveis. Vale a pena visitar a “cidade fantasma”. São 50Km de terra para chegar na vila. Perto tem a cidade de Aveiro, sem acesso por estrada.
KM 2925 Vila de Divinópolis. Não vi posto de gasolina na beira da rodovia, mas tem dentro da vila. Asfaltado por mais 11Km rumo oeste.
KM 2936 Fim do Asfalto. Em Setembro/2016.
KM 2965 Campo Verde, Pará. Também chamada de KM30 (30Km a partir de Itaituba). É o entroncamento oeste da BR-230 com a BR-163. Entre Rurópolis e Campo Verde há muito trânsito de caminhões, transportando de tudo pela BR-163 entre MT e o porto de Santarém. Em outubro/2015 muitas obras, alargamento da pista, compactação, redução de altura de ladeiras, parecendo que iam asfaltar. De Campo Verde para Itaituba tem 30Km de asfalto bom até Mirituba, faltando as cabeceiras de pontes. Chega-se ao Rio Tapajós onde pega-se mais uma balsa. Para motos, o valor ficou na faixa de 8 reais. Em Campo Verde tem posto, pousadas, lanchonetes.
KM 3000 Itaituba, Pará. Cidade grande da região, tem muitos postos e hotéis. Fiquei no Hotel Amazonas, simples e barato. O asfalto termina 5Km depois de Itaituba, e vem um trecho longo, movimentado, estreito e perigoso de selva pelo Parque Nacional da Amazônia, sem estrutura nenhuma. Após o parque existem pontos de apoio a garimpeiros, com gasolina (cara), alimentação e pousada. Total são 390Km até Jacareacanga, leve gasolina reserva se não quiser pagar o dobro nos pontos de apoio.
KM 3180 Ponto de Apoio Amigo Garimpeiro. Restaurante, pousada, gasolina (R$5,00/litro em outubro 2015) e pista de pouso.
KM 3233 Ponto de Apoio Sol Nascente. Restaurante, pousada, gasolina (R$7,00/litro em outubro 2015) e pista de pouso.
KM 3270 Ponto de Apoio Rabelo. Restaurante, pousada, gasolina (R$6,00/litro em outubro 2015) e pista de pouso.
KM 3390 Jacareacanga, Pará. Cidade pequena, mas tem estrutura com hotéis e postos. A curiosidade é que se procurar Jacareacanga no Google Maps, cai no mato do outro lado do Rio e não faz a rota. Fiquei no Hotel São Cristóvão indicado por amigos do QBU MC de Goiânia que passaram algumas semanas antes de mim em 2015. Aproveite para conhecer a praia do Rio Tapajós, a poucos km de distância. A estrada até aqui tem várias ladeiras, pista estreita. Na seca poeira, na chuva atoleiros e muita dificuldade. Movimento forte de camionetes fazendo transporte até Itaituba, em alta velocidade, portanto muito cuidado.
KM 3540 Vila Sucunduri, Amazonas. Estrada estreita até aqui. Travessia de balsa, caríssima em relação às do Pará. 25 reais a travessia de moto sem outros veículos no barco. 10 reais se tiver outros veículos. Carros e caminhões é mais caro ainda. Na vila tem o Restaurante da Dona Rosa bem legal pra parar, tomar uma água e conversar. Tem uma pousadinha também próxima, e gasolina se precisar.
KM 3650 Apuí, Amazonas. Cidade grande, pólo de madeira e gado. A paisagem muda de floresta para pastos neste trecho. Estrada de terra boa, um pouco mais larga, com pouco movimento. Na cidade tem postos e hotéis. Abasteci no Posto Alencar, Ipiranga. Tem hotéis, restaurantes, boa estrutura.
KM 3750 Balsa do Rio Aripuanã. Mais uma balsa caríssima (R$10 reais a moto se tiver outros veículos na balsa, e R$25 se passar a moto sozinha), e nas margens tem lanchonetes. Pista estreita, sempre ir com cuidado ao desviar de veículos em sentido contrário.
KM 3860 Vila de Santo Antônio do Matupi, Amazonas. Um distrito de Manicoré que tem boa estrutura com vários postos e hotéis. Fiquei no Hotel Portella. Tinha wi-fi, e não consegui sinal de nenhuma das 4 operadoras de celular (outubro/2015). Pista estreita até aqui.
KM 3900 Aldeia Tenharim. A estrada atravessa a Reserva Indígena Tenharim, que não cobra mais pedágio extorsivo dos viajantes. Hoje inclusive existe a possibilidade de turismo na aldeia, mas deve-se fazer o contato via Funai antes. Pista estreita e selva ao redor. Um pouco antes tem o Bar do Jorge, ponto de apoio no entroncamento com a Estrada do Estanho (outra grande aventura na região!).
KM 4045 Humaitá, Amazonas. Importante cidade da região sul do Amazonas. Travessia de balsa sobre o Rio Madeira, com valor acessível. É a porta de entrada para explorar a BR-319, que vai até Manaus. Reinício do Asfalto. Apoio do Rogério, Aventureiros da Amazônia MC. Hotel Quality, e oficina do Diego Motos, bem do lado.
KM 4080 Entroncamento da BR-230 com a BR-319. Até aqui tem asfalto, e então começa o trecho de terra para Lábrea.
KM 4184 Balsa do Rio Mucuim. Única balsa do trecho, faltando 76Km para Lábrea. A estrada varia entre mata e povoados, estreita em grande parte. Na época de chuva, são famosos os atoleiros que atraem jipes e trilheiros de todo o Brasil.
KM 4248 Reinício do asfalto, 12Km antes da cidade.
KM 4260 Lábrea, Amazonas. Final da BR-230, a Rodovia Transamazônica! Vale a pena também a foto na placa da cidade. Ficamos no Hotel Novo Horizonte, muito bom. Em 2023 foi inaugurada uma nova placa comemorativa para o final da rodovia!

 

BALSAS:

– Rio Xingu, em Belo Monte
– Rio Tapajós, em Itaituba
– Rio Sucunduri, entre Jacareacanga e Apuí
– Rio Aripuanã, entre Apuí e Santo Antonio do Matupi
– Rio Madeira, em Humaitá
– Rio Mucuim, 76Km antes de Lábrea

MELHOR ÉPOCA:

A melhor época de travessia é nos meses de seca na região norte. Normalmente entre JULHO e SETEMBRO. Nessa época chove bem pouco e a poeira é grande. Quando chove pouco, a terra absorve a água e fica um barro pastoso e liguento. Aguardar algumas horas o sol secar a pista já ajuda. Mas quando chove MUITO, por muitos dias, ocorrem os famosos atoleiros e o caos se instala. Previna-se levando água, comida e gasolina, se realmente precisar passar na época chuvosa.

RISCOS:

– Pane seca: De Cabedelo até Itaituba, tem muita cidade e posto de gasolina. De Itaituba em diante tem poucos postos de gasolina oficiais, mas tem vários pontos de apoio em garimpos e vilas. Na dúvida leve uma garrafa PET ou galão de 5 litros, e reduza a velocidade para render mais. A gasolina geralmente é comum, tem postos com e sem bandeira, e não peguei gasolina adulterada.

– Poeira: Na época seca o trecho de Uruará é famoso pela poeira alta (poaca). A pista parece boa mas a poeira esconde as valas, buracos. Vá com cuidado. De moto as quedas são comuns e as proteções na moto e nas suas articulações (ombro, cotovelo, joelho, tornozelo) são importantes.

– Atoleiros: Na época chuvosa, o trânsito diminui mas não para. E a estrada vira uma massaroca, em qualquer ponto se formam grandes atoleiros. Sair deles é imprevisível, leve corda, cabos, correntes. As vezes aparece ajuda. Os pontos mais “famosos” de atoleiros são perto de Lábrea e entre Ruropólis e Uruará, mas pode ocorrer em qualquer trecho de terra. O barro é muito liguento, vai entulhar paralamas, pode travar a roda e cair. Retire o paralamas se for rente à roda, e use cordas nos pneus para aumentar a tração.

– Acidentes: Os riscos (de moto) são as quedas nas valas ocultas pela poaca, desníveis altos nas cabeceiras de ponte, derrapadas nas curvas, e a falta de visibilidade na poeira alta. Tem muitos trechos de pista estreita, com trânsito pesado de caminhões e camionetes. A travessia da Transamazônica é sempre uma boa aventura, imprevisível. Não subestime a estrada.

DNIT – CONDIÇÕES DA RODOVIA:

O site do DNIT passou por modificações e desde 2021 NÃO TEM informações sobre a condição das rodovias!

ERROS DOS MAPAS:

Vários pontos citados no texto foram mapeados no Google Maps, OpenStreetMap e no site MOTOENCONTROS. Antes da viagem de 2015 muita coisa não estava nos mapas digitais, e mesmo os mapas em papel estão muito desatualizados.

QUER COLABORAR?

– Ative as coordenadas geográficas na sua câmera, e inclua mais pontos interessantes da estrada no próprio Google Maps. Se o ponto não existir ainda use a função “informe lugar ausente”, e se o ponto já existir, inclua suas fotos nele. Fotos do local né, não selfies mostrando essa sua cara feia.

OUTRAS INFORMAÇÕES:

– O dia-a-dia da viagem de 2015 e de 2019 está aqui mesmo neste site: Especial Amazônia 2015 e Especial Amazonia 2019

– Também está no facebook, pra quem gosta: Transamazonica 2015 e Amazônia 2019.

– A Revista Duas Rodas de janeiro/2016 trouxe algumas fotos e um resumo da aventura: Uma clássica na Transamazônica

É isso aí, quem tiver novas informações e dicas dos trechos, só comentar que vamos incluindo e atualizando.
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BR-010 no interior de Tocantins
BR-010 no interior de Tocantins

Empoeirado em Carolina/MA, depois do primeiro tombão
Empoeirado em Carolina/MA, depois do primeiro tombão

Consertando a moto em Paragominas/PA
Consertando a moto em Paragominas/PA

Entrando na terra depois de Marabá
Entrando na terra depois de Marabá

Quase chegando!
Quase chegando!

Descansando depois de 6 tombos na puaca de Uruará a Placas
Descansando depois de 6 tombos na puaca de Uruará a Placas

Em Placas troquei o pneu dianteiro
Em Placas troquei o pneu dianteiro

Passando por Rurópolis
Passando por Rurópolis

Depois de Itaituba, entrando no Parque Nacional. Logo em seguida furou o pneu dianteiro!
Depois de Itaituba, entrando no Parque Nacional. Logo em seguida furou o pneu dianteiro!

Pneu dianteiro furado. Causado por pressão baixa demais em estrada cheia de pedregulhos.

Ponto de Apoio Amigo Garimpeiro
Ponto de Apoio Amigo Garimpeiro

Saindo de Jacareacanga
Saindo de Jacareacanga

No Amazonas, não achei a 52, então voltei e bati na 51 mesmo!
No Amazonas, não achei a 52, então voltei e bati na 51 mesmo!

60Km de barro dentro da Terra Indígena Tenharim
60Km de barro dentro da Terra Indígena Tenharim

Em Humaitá/AM, o início antecipado da volta
Em Humaitá/AM, o início antecipado da volta

142 Responses »

  1. Cruzei a BR 230 de Altamira até Ruralândia e depois fui para Santarém no mês de julho/22 num fiesta sedan 2012. Não conhecia esse trajeto e fizemos, eu e a esposa, com um pouco de apreensão devido a poeira excessiva, pior que neblina, vários buracos e muita costela de vaca (parecia que o carro ia se desmontar). Tivemos uma parada de mais de 2h por causa de uma carreta que caiu no Rio numa descida super escorregadia. Seguimos de Santarém para Belém de ferry boat pelo Rio Amazonas com medo do carro não aguentar a Transamazônica de novo. Voltaria com certeza foi uma aventura maravilhosa. Fizemos 10.830 km em 83 dias saindo de Pindamonhangaba/SP e voltando pelas capitais do litoral Nordeste.

  2. Olá Bressan…estou pensando em fazer a 230 de Maraba a Humaita em agosto…sozinho..de gs 850…suas dicas foram muito importantes para realizar o planejamento da viagem..muitíssimo obrigado

  3. Ótimo relato! Comprei uma himalayan recentemente na loja da Royal em BH, e em julho de 2022 farei a br230 de ponta a ponta, começando na Paraiba. Espero não passar nenhum persegue, apesar de planejar até os fios de cabelo, imprevistos podem acontecer, correto? Abs!

    • Sim, imprevistos sempre podem acontecer. A gente minimiza eles ao máximo (preparo, planejamento, prudência…) mas sempre algo acontece. Faz parte da aventura!

    • Olá bom dia , meu nome Dominique pretende fazer a 230 agora em 12 setembro 22 vc já foi o quiere ir !! Estou querendo acha um colega para ir !!

  4. Caro Bressan,

    acabei de voltar de Alter do Chão, santarém/PA. Realizei o sonho de fazer a TransAmazônica de moto.

    Fiz a rota de Porto Velho/RO a Humaitá/AM, pela BR-319, em moto Honda XRE 300 Rally com suspensões modificadas.

    Dormi em Humaitá, onde no dia seguinte pegamos a BR-230.

    Muito pouca coisa mudou da sua viagem.

    Achei importante ressaltar que os trechos de Apuí/AM a Jacareacanga/PA e de Jacareacanga a Itaituba/PA continuam muito perigosos.

    Era a prmeira quinzena de agosto de 2021, a seca tornou a estrada cheia de puaca, valas, buracos e costelas de vaca.

    Os morros íngremes impressionam e assustam. O movimento de caminhões e principalmente picapes que transportam garimpeiros e mercadorias de apoio destes, torna a estrada muito perigosa mesmo.

    Não é estrada para iniciantes.

    Dica importante para quem sonha em fazer a TransAmazônica: se não tiver uma larga experiência na terra, faça um bom curso de pilotagem off-road antes.

    Sou do asfalto e ando de Harley… subestimei os desafios da estrada e sofri bastante, 2 quedas e 2 tendões rompidos.

    Mas venci a desafiadora estrada.

    Agora planejo fazer a BR-319, de Porto Velho/RO a Manaus/Am e emendar até Boa Vista/RR.

    Grande abraço.

  5. Um verdadeiro manual da BR 230, parabéns e obrigado irmão.
    Estou planejando esta rota, e já anotei suas dicas e observações.
    @irmandadenomade (insta)

  6. Ola… postei o outro dia mas não aparece… poderia me dar um retorno por gentileza?? Muito obrigada 55 11 9 9991 4483 Whatsapp. Viajando gostaria muito orientacao… ma fale o qie deu errado no post…

  7. Massa esse relato… comecei, e.vou ler tudo. Gostaria de saber por favor se voces tem dicas para…. colocar a moto num caminhão e ir junto a partir de maraba, até lábrea. ( se der para pilotar um pouco quando ha asfalto, otimo, se nao tido bem). Precisa ser amarrada muito bem e com as devidas necessidades para amortecer a batedera. Depois asfalto de novo para descer a costa até Atacama sanTiago e conceicion. Virago 250, sem condição nenhuma para este tipo de rota sóbre tantos km e aínda com bagagem. E pilota sem conhecimento suficiente para este tipo de pilotagem não estou na performance … mas Sim No passeio. Mas vou ter que e quero muito atravessar pois assim conhece Amazônia e evita neve para travessia ( julho?)… obrigada.desde já!!!!
    .. ( lone rider SP- litoral – Fortaleza – lencois… Peru até Chile, se Deus der vida e saude para pilota e a moto 🙂 )
    Passando Salvador agora.

    • De Salvador até Marabá está tudo asfaltado exceto aquele pedacinho no Ceará, mas vc pode contornar ele pelo asfalto também. Vá tranquila de Virago 250. De Marabá até Medicilândia deve ter agora uns 40km de terra apenas, na Terra Indígena Parakanã. De Medicilândia pra frente que o bicho pega, conforme explicado nas dicas. Mas em época seca (agosto) a Virago 250 vai sim, devagar e sacudindo mas passa. Botar a moto em caminhão e passar, pode também, mas é melhor combinar isso lá em Marabá, que vai ter muitas opções.

      • Obrigada pela resposta… faz tempo hahaha. Nas estou colocando de novo na mira essa travessia. 😀 2024/2025 a ver. Mas sua orientacao confirma o que imagino. Abços.

  8. Gostei muito do seu relato, deve ter sido a melhor viagem, e fiquei muito interessada.
    Gostaria de saber quantos dias durou sua viagem, de Praia de Cabedelo, na Paraíba a Lábrea, Amazonas pela Rodovia Transamazônica?

  9. Farei a travessia de bike com uns amigos!
    gostaria de conversar via email!
    grato
    Sydney

  10. Eu sou Dj e já fiquei em muitas cidades da transamazonica, no Piauí., no para, no Tocantins e Amazonas, daqui uns tempos quero percorrer ela toda do iniciou ao fim tocando nas cidades, parabéns pelo seu relato , grande abraço

  11. Estaremos saindo de bela Cruz/ce para Manaus dia 26/12 vamos em 2 carros 4×4. Mas queremos aproveitar o percurso para conhecer Belezas que podemos encontrar no percurso. O que nos indicaria?

  12. Gostei bastante do seu roteiro muito bem explicado. Para o Final de junho/2019 acredite que ainda encontra-se muito atoleiro , chuvas??

    • No final de junho é transição da chuva pra seca. Os atoleiros já reduziram, talvez até nenhum. Mas chove e fica escorregadio, ou entulha os pneus e paralamas. Nada grave, é esperar o solo secar (algumas horas).

  13. Oi amigo! Se você puder tira uma dúvida, eu ficaria muito grato. Estou pra viajar de Recife pra Manaus através da transamazônica em um classic 1.0. Você acha que é possível eu ficar sem combustível no caminho? Principalmente nas cidades perto da floresta na amazônia? É possível eu ficar sem poder me locomover por causa das condições da estrada? Obrigado pela ótima iniciativa!

    • Tem posto à vontade na estrada, a cada 180Km no mínimo já encontra gasolina. Pra carros não terá problema disso. Sobre o carro aguentar, agora na época da seca vai de boa. Pra setembro e outubro pode ter muito talco escondendo buraco, vala, então sempre cuidado nesses trechos. Em agosto não tinha talco.

      • Muito Bom o seu relato.
        Dia 16/12/2019 sairei de Santarém/PA rumo a Porto Velho/RO. São 1627km aproximadamente.

        A família está anima, mas sabemos que poderemos enfrentar algum atoleiro. Dizem que não tá chovendo tanto por lá. Deus nos ajude. A rota pelo Mato Grosso é 1100 km a mais!!

        • Qual veículo? Em dezembro já tem alguma lama, pode não ser muita. Mas é imprevisível. Prepare-se bem: corda, guincho, correntes, algo pra dar tração na lama e sair de eventuais atoleiros, etc. E leve sempre comida e água.

    • já fez a viagem? até maraba lhe garanto uma viagem rtelativamente tranquila! moro la a 23 anos meu whatssap 94-98811-5560

  14. Muito legal essa aventura na transamazônica. Moro em Porto Velho, mas sou do Maranhão. Em julho de 2016, peguei o trecho entre vindo de São Luís-MA, via Marabá-PA, Humaitá- AM, chegando em Porto Velho no terceiro dia. Vim com a família, dois adultos e três crianças. Dirigindo um Hiunday Ix 35. Foi uma viagem inesquecível. Apesar de trocar alguns pneus novos e uns reparos no veículo pós viagem, valeu à pena. Agora dia 17 de julho vou encarar o trecho entre Porto Velho- RO até Manaus- AM, passando por Manicoré- AM. Dessa vez vou numa Ford Ranger traçada. Mas pelas informações que tenho, a estrada tá boa e tem condições de viajar até de carro baixo. Vou encarar mais essa aventura com minha prole.
    Gostei do suas informações Bressan, basicamente é isso mesmo. No verão a Puaca toma conta da estrada. Parabéns a todos que tem essa história pra contar.

  15. Parabéns ao Bressan pelo seu relato autruísta sobre a BR 230/319.
    Umas dúvidas que gostaria de te perguntar:
    1. Em que trecho foi necessário colocar combustível do reservatório extra?
    2. Qual marcha você estava utilizando mais: 1ª,2ª, 3ª ou 4ª, visto que isso também implica no consumo de combustível?
    3. Qual a calibragem dos pneus da sua moto e qual você estava utilizando?
    Essas perguntas evidentemente se referem ao trecho não asfaltado.
    Grande abraço.

    • 1-nenhum! Levei o galão vazio. O pior trecho eh Itaituba a Jacareacanga com 400km, mas existem pontos de apoio a partir do km180 contados de Itaituba.
      2- estava em 5a marcha a 60km/h
      3- calibragem não sei, era regulada no chute. Pneus Rinaldi mistos.

  16. SE tiver alguem interessado em fazer esse caminho em junho , vou sair de sao paulo , passa por brasilia tocantis depois Carolina Maranhao ai entra na 230

  17. Boa noite , parabéns pelas dicas e pela aventura estou pensando em faze la em junho , poderia dar alguma dica sera que o tempo ja esta bom nao conheço o clima da região. abraço

    • MELHOR ÉPOCA:
      A melhor época de travessia é nos meses de seca na região norte. Normalmente entre JULHO e SETEMBRO. Nessa época chove bem pouco e a poeira é grande. Quando chove pouco, a terra absorve a água e fica um barro pastoso e liguento. Aguardar algumas horas o sol secar a pista já ajuda. Mas quando chove MUITO, por muitos dias, ocorrem os famosos atoleiros e o caos se instala. Previna-se levando água, comida e gasolina, se realmente precisar passar na época chuvosa.

  18. Boa noite Bressan
    Você já tem uma história (sua) pra contar e relembrar né?. Parabéns pela sua humildade e simplicidade de responder todos que pediram e/ou pedem ajuda pra essa Grande Aventura. Estou tentando realizar este sonho tb. Já estou planejando,calculando e amadurecendo esses planos e idéias pra por em prática depois que me aposentar neste ano de 2019. Li todas as suas resposta que me ajudaram bastante neste meu projeto/sonho.
    Você e´um grande homem feliz.
    Deus te abençoe e te proteja sempre, Amigão.
    Você é o cara.

  19. Ótimo texto, muito detalhado. Essa BR-230 é o sonho de qualquer motociclista que curte viagem.

  20. Bressan muito legal seu roteiro, estou indo de Santarém para Belém dia 21/12 em um jimny, gostaria de saber em quais municípios pego os atoleiros e se um jimny consegue passar por esses atoleiros. Lembrando que meus pneus não são próprios para lama, são comuns. Um forte abraço

    • Obrigado pelo contato João! De 2015 pra cá o asfalto não avançou, então a informação da página continua atualizada. Em dezembro chove bastante, e a parte de terra estará terrível. Vai pegar terra entre Rurópolis e Medicilândia, e depois entre Novo Repartimento e a Vila Cajazeiras. Não sei te dizer sobre a capacidade do Jimny, pois vou de moto pra essas estradas. Mas leve corda, corrente, água, comida, se prepare bem.

    • OI Bressan!

      Muito legal sua viagem. Pretendo ir de Fortaleza/CE à Rio Branco/AC, de Renault Duster, na primeira semana de agosto de 2019. Pretendo levar minha família (eu, esposa e três filhos – 4, 12 e 15 anos). Já viajei muito, de carro, pelo Brasil mas nunca para o Norte. Acha possível a minha viagem? Quais os piores trechos que você acha? Se tiver alguma dica agradeço demais.

      Grande Abraço!

      • Em julho é bem possível e realizável. Piores trechos são Medicilândia – Uruará – Placas, muito talco alto. E depois Itaituba a Jacareacanga. Estão citados nas dicas do texto, dê uma olhada.

      • ola amigo… nao pensa em ir comeco julho saio de sobral se tiver interesse avise abraços…. vou eu e familia

        • Obrigado pelo convite, mas infelizmente dependo de uma tabela de férias da minha empresa. O mês de julho já foi disponibilizado a dois outros empregados. Só me restou agosto. Rs.

          Uma viagem abençoada para sua família!

  21. Olá amigo,
    em primeiro lugar quero parabenizá-lo pela iniciativa de criar esse canal de informações. certamente ajuda muita gente. Bom, estou pensando em ir agora no fim de janeiro de Santarém à Marabá (na verdade de Roraima à Paraíba), e gostaria de informações sobre a viagem nesse período. Se chove muito? e quanto andarei na terra? (soube que desde 2015 estão fazendo obras na estrada). estou indo de BMW GS 1200 e como não sou expert em moto, estou receoso de não conseguir. Forte abraço e boas viagens pra vc.

    • Obrigado pelo contato Cláudio! De 2015 pra cá o asfalto não avançou, então a informação da página continua atualizada. Em janeiro chove bastante, e a parte de terra estará terrível. Vai pegar terra entre Rurópolis e Medicilândia, e depois entre Novo Repartimento e a Vila Cajazeiras. Sem experiência e com moto pesada, é melhor evitar. Siga de barco de Santarém até Belém e pegue 100% de asfalto até a Paraíba.

  22. Olá Bressan, meus cumprimentos, deve ter sido uma viagem e tanto, eu fiz a BR 319 saindo de Florianópolis, passando por Manaus, Belem, Tocantins até em casa, com uma CB 500X em julho/2018 e para 2019 penso em fazer toda a BR 230. Pergunto, hoje quantos kms ainda tem de terra? Desde já agradeço ao amigo. [email protected]

    • Obrigado pela força, João! Não mudou nada de 2015 pra cá, nenhum asfalto novo. O mapa e as info do texto ainda estão atuais.

  23. Achei fantástica essa viagem! Gostaria de mais informações a respeito da estrada. Estou pensando em ir de Manaus para Belém em julho. Estou um pouco receosa das condições da estrada. Abraços

  24. Bela história amigo, da vontade de fazer o trajeto meus parabéns a voce , pela sua humildade em responder a todos, e ter compartilhado sua história nesta aventura. um abraço . eu salvei o telefone do Motos radical, quem sabe um dia eu realize este trajeto

  25. Maravilha de viagem! Já fiz a BR 319, a BR 163 e parte da Transamazônica com uma Bros 125. Agora, quero fazer de bike, contra o relógio, para entrar no Rank Brasil.
    Valeu pelas dicas.
    Abraço
    Aventureiro Manoel de Carvalho

  26. Olá meu amigo; eu estou planejando uma viagem desta pela transamazonica e me deparei com seu relato, gostaria da sua opinião…, estou querendo fazer o trajeto São paulo a Lábrea e ir ate João Pessoa
    To pensando em ir numa shewdon 600…
    O que vc acha?…
    Dá para ir numa moto custon?..
    Obrigado
    José Luís

    • Obrigado pelo contato! Que dá, dá! Ano passado um amigo fez ela toda de Harley Dyna 1600. Mas passou bastante trabalho. Ir na época seca somente, entre julho e setembro, tem menor risco de chuva. Pega muita poeira, brita, sempre tem o risco de escorregar e cair. Se chover pouco ainda consegue rodar. Mas se virar lama, tem que esperar passar e firmar o chão de novo. Tem valas, e o fundo da moto vai bater, tem que proteger bem. Vai ser uma baita viagem e aventura, com certeza.

  27. boa noite em quanto tempo vc acha que eu levo pra fazer 2035 km de humaita ate maraba em novembro deste ano numa cb 500f pretendo fazer em 5 dias ok vc acha

    • Ronaldo, em novembro já tem lama, e tudo fica imprevisível. 2000Km em 5 dias dá 400Km por dia. Na época seca (julho, agosto, setembro) é possível. Com chuva e lama, vai precisar de mais dias.

  28. Olá. Parabéns pela sua coragem. Sua viagem deve ter sido fantástica. Estou querendo ir de Altamira à Belém no inicio de julho de 2018 em uma biz 125 Flex. O que vc acha e sugere para a minha viagem como preparação, equipamentos, etc. Nunca fiz este trajeto de moto. Será a primeira vez. Estou apreensiva pelo perigo da estrada, estará poerenta nessa época do ano, alias já está. E tem o risco de assalto tbm durante a noite ou não corro esse risco? Se eu sair de dia, ao nascer do sol, mesmo assim chegarei tarde da noite em Belém, talvez na madruga, a menos q pare em hotel no caminho. Se tiver mais alguém q pretenda se aventurar na 230 em julho/2018 gostaria de acompanhamento, pois pra levar um passageiro vai tornar a viagem mais difícil ainda. Aguardo retorno. Abraços.

  29. que legal bressan vou fazer essa viajem ainda esse ano se deus quizer mais vou sair de Rio grande estado do Rio grande do sul vou ate o Acre e logo apos a Maraba descendo ate tocantins passando por brasilia,goias belo horizonte sao paulo parana santa catarina e retornando a minha cidade pretendo fazer 11071 km em 30 dias ok vc recomenda?

    • É bem puxado Ronaldo. Fiz 13000Km em 30 dias ano passado, e quase não deu tempo pois sempre ocorrem imprevistos. Se tiver muito trecho de terra, e dependendo da época pode ter atrasos. Um dia ótimo na terra consegue fazer uns 350Km. Planeje bem, com eventuais dias de folga pra descanso/revisão nas motos. Vai tranquilo e tenha uma ótima aventura!

      • Estarei na transamazônica entrando por Marabá na segunda quinzena de novembro/20 seguindo para Humaitá Manaus Boa vista e retornando por Cuiabá.
        Moro em Curitiba e viajo de carro com minha esposa.

  30. Bressan meu amigo,cara belíssimo esse mapeamento q vc fez,pessoas como vc q nus engrandece,estava meio apreensivo com minha viagem a ser feita em Julho de 2018,depôs q vi sobre seu estudo,to bem tranquilo e com muita vontade de fazer minha viagem pela transamazonica,vlw abraço.

    • Valeu Rodrigo! Bom que as informações tem ajudado você e mais viajantes a atravessar o trecho. Ficamos felizes em ajudar com nossa experiencia por lá.

  31. Estou planejando uma viagem dia 01/07/18, Belém x Santarém, esse período da pra fazer uma projeçao de quantos dias vou levar para fazer o percuso?

    • Olá, fiz a Transamazônica completa em Junho/2017 com uma POP 110CC, fazia média de 500 km/dia no asfalto, e 400 no rípio.

  32. bom dia
    sou Roberto moteiro italiano qui quer fazer este verano con uma bmw r 100 GS o descenso da guyana francesa ate Santarem; depois a BR_163 até BR-230. depois transamazonica haté Humaita, pra depois entrar no Perù…
    Onde posso encontrar dicas actualizadas da BR-260?
    Parabens pra seus viagems!!
    Obrigado
    Roberto

    • Olá Roberto! Obrigado por sua mensagem. Estou sempre acompanhando o estado das rodovias da amazônia, e as informações aqui no site são atuais. Não mudou nada desde que passei por elas. Use a página do Projeto Estradas Amazônicas como índice geral.

  33. to querendo fazer esse trajeto , porém irei em uma toyota bandeirante. FORTALEZA -CUSCO

  34. Parabéns pela coragem e pelo roteiro,nosso país tem muitos “países” dentro dele. Estava pensando em fazer esse trajeto saindo de Cabedelo(sou do interior da PB,Juripiranga) de carro em Janeiro,mas acredito que vou adiar meus planos (meu carro é pequeno,o período é de chuvas e os vários trechos sem asfalto impõe grande obstaculo). Me senti estimulado, um dia irei fazer essa viagem!

    • Antônio, penso em fazer Cabedelo/Humaitá/Porto Velho/Humaitá/Manaus/Belém/São Luis/Recife, em maio/18. Usarei um Gol 1.0 ou um Jimny.

      • Praticamente impossível nesta data….. No meu face tem alguns vídeos da situação atual.

  35. Olá. Parabèns pela coragem!!! Fizemos uma viagem dia 07 de setembro de 2017, de Porto Velho até Manaus, mas de carro. Foi muito lega! Estamos já começando a planejar a de 2018. Pretendemos ir de Porto Velho à Santarém. O período melhor, sem muitos atoleiros, alguém sabe ???

  36. boa tarde, estou como ideia de fazer a 230 saindo de porto velho ate fortaleza-ce, vou em dezembro, qual sua opinião em relação a estrada nesse período? e muita chuva ?

    • Dezembro já tem bastante atoleiros na BR-230, vai ser difícil, mas não é impossível. A duração da viagem vai ser imprevisível.

  37. Programando ir de moto a Cusco (Perú) em Julho 2018, saindo do Ceará. Vou pegar a BR 230 até Humaitá, de lá pra Porto Velho, Rio Branco e assim por diante. Mais alguém pra encarar essa?

  38. Fizemos ela de Pop 110CC de Cabedelo-PB a Lábrea-AM, 4388 km e fui a Porto Velho e encerrei em JARU RO, total 5.403 km em 04 motos.
    Fotos no meu Facebook..

  39. Caro Bressan,parabéns pelo relato e pela aventura. Eu e mais dois amigos estamos nos preparando para essa aventura, sairemos de Goioerê pr. no dia 29/07/2017, com tres motos fan 150cc Nosso roteiro: Goioerê, Campo grande, Cuiabá,Porto Velho , Manaus indo pela br 319. De Manaus vamos de barco até Santarém onde pegaremos a br163 até Rurópolis onde pegaremos a br 230 até Cabedelo.Desse ponto em diante voltamos pelo litoral até Rio de Janeiro. Dai pegamos a via Dutra até São Paulo, daí Rodovia Castelo Branco.E voltamos pra Goioerê. Calculamos mais ou menos 12000 km em 30 dias. Um abraço e que Deus nos acompanhe.

  40. Boa noite Bressan e amigos. Estou planejando fazer toda a 230 saindo daqui de João pessoa em janeiro ou fevereiro de 18, vc acha viável? Vou com minha esposa de garupa. Quantos dias vc acha que gastaremos, ida e volta? Minha moto é uma Tenere 250cc. Muito obrigado.

    • Luiz, janeiro chove na amazonia e a 230 fica só a lama! Atoleiros pesados no Pará e Amazonas. Imprevisível calcular quantos dias levará. A melhor época para ir é julho, agosto e setembro.

  41. Lendo a história dessa aventura lembro que sempre quis fazer coisa igual e nunca a fiz…chegou a hora de encarar meus sonhos de viagem. Parabéns a todos que fizeram e que vão fazer.

  42. BOA NOITE

    AMIGOS MOTOCICLISTAS BR 230 DO KM 0 EM CABELOS-PB,ATE LABREAS-MA E DEPOIS UMA PARTE DA BR319, FAREI ESSA AVENTURA EM 31/03/17 ATE AGORA TUDO PREVISTO PARA UMA VIAGEM SOLO

    • Bom dia vou fazer a viagem da 230 em julho e agosto de 2018 saindo do Rio de janeiro até Manaus e quero conhecer Santarém Belém o que vc fala sobre postos de combustíveis vou de moto uma Ténéré 250

      • Na 230 o trecho crítico é entre Itaituba e Jacareacanga (400Km), mas tem gasolina nos pontos de apoio garimpeiros se precisar. Na 319, abasteça na Vila Realidade, e vai encontrar gasolina em Igapó-Açu (330Km). Fora isso, tem disponibilidade em qualquer cidade do caminho. Pra Teneré 250 não tem problema nenhum. Mas para motos com autonomia de 200Km, precisa levar galão reserva.

  43. Nossa que bacana, eu fiz esses trechos que da qual você passou, confesso que Uruará, Medicilândia, Placas e outros são os piores pra passar, sair daqui de Goiânia de ônibus pra ir pra Alenquer Pará, gastei 5 dias pois no 4 dia que cheguei em Santarém pra depois pegar o barco pra ir a Alenquer, foi uma viagem sofrida desde que sair de Altamira pois a estrada já começa a ser péssima, de Go há Marabá foi tranquila. Corajoso você.

  44. Parabéns pela viagem e obrigado pelos relatos e detalhes sobre pontos de apoio, combustivel e hospedagem. É história para contar para amigos, família, filhos e netos. Muitos desejam e sonham mas poucos realizam.

  45. Boa noite Bressan,

    Vi seus relatos e estão sendo de grande ajuda para a minha viagem ano que vem..Vou sair de Humaitá até Itaituba mas vou de bike e gostaria se você puder bater um papo em 2014 fiz a BR 319 até Manaus…

    Fico no seu aguardo.

    Segue meu e-mail [email protected]

  46. tudo que eu mais gosto meu amigo é dessas aventuras. Solo é muito bom, mas quando se tem um parceiro, fica melhor ainda. Curti muito o seu depoimento e acho que isso é viver. Meus parabéns e o melhor dessa vida.

  47. faltou dizer de trechos sem nada (qtos km e tempo),tb de malária,repelentes,vacinas,locais perigosos(assaltos),melhor época para ir(atoleiros,tratores e guinchos) todas paradas,locais para descanso e postos de abastecimento(gasolina e comida).

  48. Opa. Povo aventureiro. Gostaria de saber de algumas dicas com esses heróis da estrada e aventureiros.
    Quantos dias na Boa pra percorrer toda a BR 230?
    Tem como ir de carro de passeio?
    Desde ja agradeço as dicas.
    Estou com ideias de ir em Julho de 2018.
    Vou sair de Florianópolis.
    Pra voltar quero vir por Mato Grosso até São Miguel do Oeste.
    Abração

    • Deomir, julho é um bom mês pra carro de passeio. Chove bem menos, nao vai ter atoleiros, mas tem muita poeira. Tem que ir com cuidado sempre. Tempo pra fazer toda a BR-230 de carro, do litoral até Lábrea? Separe aí uns 10 dias pra poder curtir com calma, e folga para imprevistos.

  49. Boa noite irmandade: Em junho/17, faremos essa viagem com POP100. Já somos em 05 confirmados. Iremos com avião de Porto Velho até João Pessoa, onde compraremos as motos para a viagem. Aceitamos Sugestões… Abraços.

    • Nereu, sugiro adiar para agosto ou setembro por ser o período que tem menos lama e não tanta poeira.
      Eu estarei percorrendo os extremos da América do Sul nesse período, saindo de cabedelo, percorrendo toda a BR 230 e terminando em Talara no Peru.
      Estarei usando uma moto KTM Duke 390 com algumas adaptações para bagage, protetores de mãos, de motor, GPS e para brisa.

  50. Estoy projetando um rally próximo ano largada no Para e chegada em boa vista RR quero contar com sua expeiriencia

  51. Parabens, eu estou iniciando um projeto de um raly, e a.largada será no Pará e chegada em Roraima, previsao para 2017 quero contar com sua experiencia.

  52. Boa tarde,
    Fantástico esses relatos, pretendo ir para o Peru, partindo de Belém a Rio Branco e depois Peru, vcs acham possível trafegar com um carro de passeio por estas estradas no mês de janeiro 2017? Tem algum relato de pessoas q fizeram esse trajeto, no mês de janeiro, q possa nos ajudar?

    • Jô, em janeiro chove bastante na região amazônica e são comuns atoleiros enormes. A travessia em carro baixo é imprevisível, pode durar dias e dias, esperando a pista melhorar ou tendo que pagar trator pra desatolar.

    • Jô eu e minha esposa fizemos esta viagem em 2015 se voce ainda não fez me contate pois posso lhe passar muitas dicas desta viagem. Abraços Edivaldo

  53. É mesmo uma viajem para poucos aventureiros! Que relato de viajem importante pra quem ainda não se aventurou. Atravessei o trecho de Marabá-Pa e segui até Humaitá-Am de lá até Porto Velho e que viajem. Resumo o quanto a estrada está melhor em comparação ao relato do companheiro,fiz esse percurso em seis dias.Lembrando!chuva só na chegada em Apuí e chegada em Porto Velho. Creio que não mais 40 anos ou mais de espera o asfalto chegue em sua maioria.Portanto aproveitem e conheçam a essência da BR 230 enquanto estrada de terra. Viajem feita em velocidade média de 60km/h em uma caçamba ano 91 motor MWM. Viajando no período diurno e noturno tirando para descanso. Viajem feita em 09/09/2016. Pretendo breve encarar na minha NX Falcon 400.Claro que fazendo algumas adaptações. Vlw!

  54. Olha,lindo depoimentos de sua viagem,lembrei,la atrás meados de 1973/74 quando fomos a partir de uma ideia louca de 7 pessoas,que inciamos uma viagem;Niteroi RJ até Manaus MA,até Belo Horizonte fomos os 7,mais de la pra cima fomos em 4,uma cb 350,duas 500 four uma cb 360 dias conturbados mais valeu a pena cada minuto cada hora.Ida e volta orma 41 dias indo via interior transamazônica,e voltando via litoral até a Bahia e volta pelo sertão,e depois litoral pelo ES.Parabens pelo relato e pelas dicas.Tinha vontade de refazer uma viagem desta com o meu filho o Rafael,seu amigo aqui de Niteroi,mais com a minha idade, não da pra isto não kkk.Então meu caro fico aqui viajando com seus relatos.Abraços meu Amigo e Irmão Bressan

    • Que legal hein Afonso! Certamente uma aventura enorme naquele tempo. Tem que resgatar essas memórias, escrever algo pra gente conhecer e se inspirar também. É história do motociclismo brasileiro!

  55. Cara q doideira, espirito livre, isto é o que move o motociclista, parabéns cara…. e lega o registro..
    Essa sua moto é uma 250?

  56. Poxa cara que legal, me fez voltar ao passado, há mais ou menos 38 anos atrás eu fiz essa viagem em uma DT180, pelo relato vi que a estrada melhorou muito, pois de Itaituba a Jacareacanga na época éra apenas uma trilha visto a floresta ter invadido a estrada, asfalto não tinha nem em Altamira, nem em Marabá, nem sonho de asfato, sequer nas cidades mencionadas por você, que na época eram pequenos vilarejos, sem iluminação elétrica, tudo funcionava a base de gerador e somente até as 20 horas quando eram desligados e as cidades caiam numa escuridão só, como todas as demais viagens que fazia na época essa viagem também solo, após a conclusão da viagem prometi a mim mesmo nunca mais voltar a faze-la novamente, mas lendo o seu relato comecei a pensar em quebrar a promessa, e se eu voltar a fazer a transamazônica novamente não quero voltar a fazer solo, comi o pão que o diabo amassou naquela travessia, lembro até hoje do sofrimento passado

    • Que aventura hein, Irineu! Gostamos de causos de estrada, quem sabe um dia nos encontramos para contar alguns deles! Vale a pena voltar lá e comparar como era e como está agora. Eu brinco que logo logo terá encontro de custom em Altamira. A parte de terra não está fácil, mas já foi muito pior segundo os moradores.

      • Irineu se vc viveu isso a 38 anos atrás, eu fui em 2015 e passei um sufoco época de chuva, tremi de medo até hoje sinto medo quando lembro .. rs seria melhor se asfaltasse tudo.

        • Celiane você foi em qual cidade? Qual trecho viajou? Estou indo para Altamira Pará, precisava de umas dicas. Obrigado

    • Bem lembrado! Falamos da estrada e esquecemos da viagem. Atualizamos com os links sobre a viagem. Foi feita em uma Royal Enfield 2012, em 20 dias.

      • Bom dia bressan.
        Quero agora proximo fazer essa viagem de maraba a apui de caminhonete vai tranquilo?
        Oque vc me recomenta?
        E bom levar diesel?
        Ja conheço de maraba a miritituba.

        • Sim, vai tranquilo. Entre Itaituba e Jacareacanga são 400Km de pista estreita e movimento grande de camionetes, então cuidado. Uma reservinha de combustivel sempre bom levar.

      • Bressan, nesses 20 dias você gastou mais ou menos quanto?
        Em alimentação, hospedagens e travessias de balsa.

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