O hotel em Nova Dimensão surpreendeu! Novinho, ótimas instalações! Distrito de Nova Mamoré, circula muito dinheiro da pecuária.

Partimos cedo, para mais 58Km de terra da BR-421. Estava bem nivelada e patrolada. Sinal de que o trânsito é bem maior nesse trecho. Não duvido que asfaltem nos próximos anos!

Chegando em Nova Mamoré, asfalto da BR-425. Lavamos as correntes e lubrificamos de novo, assim fica melhor pra preservar as relações.

Fomos a Guajará-Mirim, conhecer a estação da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Tudo abandonado e caindo aos pedaços! O museu fechado para reformas. Os trilhos já entulhados, enterrados ou retirados. Ouvimos algumas histórias dos moradores sobre a ferrovia. E então encontramos o amigo Renato, professor e motociclista aventureiro da cidade, parceirão de dicas e rotas desde quando eu tinha a Vstrom650 em 2016.

Por volta das 13:30 partimos, rumo ao Acre! Previsão de muito asfalto e buracos. Passamos por Abunã, e a nova ponte sobre o Rio Madeira, que eliminou a balsa desse trecho. Mais um pouco rodando, vimos uma placa “Fortaleza do Abunã” e sem piscar entramos! 20km de terra boa para ver uma fortaleza! E no final era uma cachoeira belíssima. Aproveitamos pra almoçar um peixe pescado no local ehehe. Meu primeiro Pirarucu, noffa!

Voltamos pra estrada, e sim, muitos buracos. Ritmo lento e seguro, mas coisa de 60 a 80km/h. As motos desviam bem, é só ficar atento. Depois melhora!

Na cachoeira, tivemos noticia de BR bloqueada por protestos, na cidade chamada Extrema de Rondônia. E realmente, chegamos lá a passagem estava bloqueada. Não tinha atalho alternativo. Esperamos algumas horas sobre a negociação e nada. Então anoitecendo resolvemos voltar 2km para um posto menor e sem movimento, para acampar.

Claro que 5min depois de montar todas as barracas e já relaxarmos (cerveja), a BR foi liberada! Guardar tudo e rodar de noite aqui? Não, obrigado! Ficamos ali mesmo, curtindo o papo com outros camioneiros e ouvindo boas historias.