Viagem Brasilia – Floripa 2005 – I

Viagem Brasilia – Floripa 2005 – I

Ou 2.000Km submarinos!

Sábado 31/12/05 terminei a minha viagem anual Brasilia-Floripa, para passar o Natal com a família. Dessa vez a chuva foi a grande presença em todo o percurso, o que motivou o sub-título dessa viagem: 2000km submarinos! Já estava criando guelras e barbatanas, PQP!!
No dia 17, eu e Newton, um grande amigo da empresa (e hoje irmão do El Bando), tocamos de Brasília até Jundiaí, onde mora a família dele. Partimos cedo, por volta de 6:30h, sob uma chuva chata. Detalhe que era a primeira viagem dele, e não estava preparado para o clima. A visibilidade era boa pra enfrentar o trecho inicial de 120km até Cristalina, famoso pela porcaria de asfalto ondulado e esburacado que a cada dia piora! Trecho completado com a surpresa de uma pane seca na minha moto, felizmente a 5km de um posto perto de Cristalina. A moto pediu reserva, eu virei a chave da gasolina, até deu sinal de vida, mas depois de um minuto a Nervosa estranhamente “mórréu”! Eu tinha certeza que ainda tinha gasolina no tanque reserva, o que confirmei com o abastecimento no posto.
A dúvida sobre o funcionamento da reserva atravessou a viagem toda, o que fez nossas paradas para abastecimento ficarem mais frequentes, a cada 130km, em vez dos habituais 180km. Isso ocupou tempo da viagem, e acabamos chegando em Jundiaí quase às 22h, ainda sob chuva! Mas com uma recepção calorosa na família do Newton, cujo pai também é motociclista: Uísque, pizza, muita prosa e um lugar pra descansar o escafandro, quer dizer, o esqueleto! Pela manhã, a programação é encontrar meu pai em Registro/SP, por volta de 13h, então aproveitei para acordar tarde e descansar bem. Esse trecho Jundiaí-Registro foi moleza, via Anhanguera, Rodoanel e Régis Bittencourt (BR116), tudo duplicado e bem conservado. Já falei que estava chovendo?
Encontrei meu velho e sua Virago 535 “Ruiva” em Registro. Ele saiu de Floripa bem cedo e ao meio dia já estava no ponto combinado de encontro. Eu cheguei as 13h, e logo já estavamos rodando. A surpresa boa foi a BR116 entre Sampa e Curitiba toda duplicada (ano passado tinha vários trechos em obras, que eram críticos). Apesar de ter rodado mais devagar, o que estendeu a autonomia da moto, acabei errando os cálculos e perdendo o último posto antes de subir uma serra, e novamente a reserva não funcionou. Fiquei sem gasolina na entrada do trevo de Barra do Turvo, ou melhor, tinha gasolina, mas a @#(*&@(#& não ia pra onde tinha que ir. Esse trecho da estrada tem poucos postos de gasolina, e essa “besteirinha” custou uma hora de viagem, esperando meu pai trazer uma garrafa de gasolina pra continuar até o próximo posto. Mas podia ser pior… podia estar chovendo! EAUHAEUHAEUAEHEUH!
Depois disso, continuamos o percurso, mas acabamos atravessando uma serra na entrada de SC já anoitecendo, e o pior, com chuva e neblina cerrada. O capacete embaçou tanto que foi melhor abrir a viseira pra poder enxergar o muito pouco que se via pela frente. Tava feio o troço, cheguei a pensar em parar e esperar passar, ver se melhorava o tempo, mas acabei encarando o desafio, da mesma forma que os porcos-espinho fazem sexo: COM MUITO CUIDADO! Foi a melhor decisão, pois assim que descemos a serra, a nuvem ficou pra trás e a visibilidade ficou normal. Pudemos seguir viagem normalmente, apenas com um tráfego mais intenso no trecho entre Joinville e Florianópolis, chegando às 22h em casa.

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Newton
Newton
Flavio
Flavio
300km de chuva
300km de chuva
Divisa MG/SP
Divisa MG/SP
os ogros tem camadas
os ogros tem camadas
nova moto do meu velho
nova moto do meu velho

“Não explico porque ando de moto! Para quem gosta, não é necessário,

e para quem não gosta, nenhuma explicação é possível”

Autor desconhecido


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