Rota dos Carajas

Rota dos Carajas
Rota dos Carajas

ROTA DOS CARAJÁS

Um dos vários objetivos da viagem AMAZONIA 2017 era chegar em São Félix do Xingu, centro do Pará, e de lá contornar a reserva mineral de carajás “pelo lado errado”.

Pouca informação sobre a rota, mapas falhos e desatualizados. Não sei por que mas é isso que me atrai. Planejamos o melhor que pudemos, observamos vilas e postos nas imagens de satélite do Google Maps, e pegamos a estrada. Mais detalhes sobre a viagem toda aqui na página ESPECIAL AMAZONIA 2017

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Rota dos Carajás

Hoje, após um ano da viagem realizada, onde passamos também posteriormente pelas estradas de terra do Amapá, Guiana e BR-319, podemos dizer com certeza que a Rota dos Carajás foi o trecho mais difícil de toda a viagem. Levamos três dias para percorrer os 520Km, com vários tombos e dificuldades. Felizmente apenas avarias nas motos e bauletos, não nos pilotos.

Passamos por áreas de colonização, pasto, fazendas, e alguns trechos de mata nativa. Nos trechos entre vilas mais populosas você percebe que a estrada recebe manutenção. Em outros trechos menos populares, a estrada é péssima. Fomos na época seca, a poeira era forte, e os vários trechos com talco encobrindo valas e buracos foram derrubadores.

As pontes em sua grande maioria estavam péssimas. Uma estava destruída, certamente pela passagem de um caminhão mais pesado. Várias eram de tora, estreitas, sem margem para erro. Poucas eram bem construídas. Quem passa por ali tem que ter muito cuidado.

Paramos em várias vilas para refrescar, a receptividade sempre boa após satisfazermos a curiosidade dos moradores e perceberem que éramos apenas loucos, não representantes de algum órgão fiscalizador.

Chegar em Parauapebas e conhecer a Floresta Nacional de Carajás, com seu esplendor de natureza e riqueza mineral, é ter uma aula sobre a região e seu potencial. Importantíssimo lembrar da história dos últimos 50 anos do Brasil e da colonização da Amazônia.

Por ali na região tem muita coisa interessante pra conhecer, como os garimpos do Rio Iriri e da Vila Taboca, ainda mais distantes. A gente sempre deixa um motivo pra voltar depois!

ROTEIRO: https://goo.gl/maps/PNwgHA4c7ct

VIDEOS:
DIA 7: São Felix do Xingu até Vila Sudoeste – 220Km, dia todo
DIA 8: Vila Sudoeste até Vila Cruzeiro do Sul (Quatro Bocas) – 120Km, à tarde
Dia 9: Vila Cruzeiro do Sul até Parauapebas – 180Km, dia todo

OUTRAS INFORMAÇÕES:
– Esta viagem é parte do Projeto Estradas Amazônicas
– Lembre de ver no mapa do site MOTOENCONTROS os pontos que já marcamos lá, como postos de gasolina, hospedagens, restaurantes, e outros locais interessantes. Pra quem gosta, tem as coordenadas para você passar para seu GPS.

APOIADORES:
Radio 4 Tempos

FOTOS:
Partindo cedo de São Félix do Xingu
Partindo de São Felix do Xingu

Subindo a serra depois da Vila Canaã. Bressan na Teneré 250.
Subindo a serra

Água na Vila Fogoió
Água na Vila Fogoió

Muito talco (poaca) encobrindo as valas e buracos. Celso na XT660
Muita poaca na pista

Trechos de mata nativa
Trechos de mata nativa

Segundo bauleto quebrado, ainda no primeiro dia.
Bauleto quebrado no primeiro dia no trecho

Ponte típica, essa tava boa. Vila Cruzeiro do Sul.
Ponte tipicamente boa

Passando por fazendas, antes da Vila São Pedro.
Passando por fazendas

A poeira sempre uma constante.
Poeira constante

Rio Preto, após Vila União

Durval na F800, Vila São Raimundo.
Rio Preto, Vila União

Algumas ladeiras boas, com talco sempre, depois da Vila Carimã.
Durval na F800

Chegando em Parauapebas, a faixa preta desconhecida!

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