Amazonia 2022 – Dia 15

Amazonia 2022 – Dia 15

Marli chegou na Vila Igapó-Açu pelas 21h! Já tinhamos reservado um quarto pra ela. Chegou bem, embora tenha vindo sacolejando no caminhãozinho da construtora por 160Km pela BR-319 em péssimo estado nesse trecho. Jantamos e todos foram dormir mais cedo que de costume, exaustos pela estrada.

Na manhã seguinte, previsão de apenas 45km de terra e ansiedade de ver o asfalto novo da BR, tão propagandeado por alguns. Pegamos a balsa da Vila Igapó-Açu, e do outro lado do rio prosseguimos a viagem. Imagino que futuramente quando construirem a ponte, a vila deverá minguar como as próximas mais adiante. Marli ficou em Igapó, esperando a moto chegar.

O trecho de terra está bem, nivelado/estabilizado. Pela “cara”, resultado da manutenção do ano passado. Fomos passando sem qualquer percalço, e até com boa velocidade.

No KM 215, o primeiro sinal de asfalto… velho! Bati a foto pra registrar o ponto. Até comemoramos! Mas logo em seguida começou outro trecho de terra e obras de terraplanagem. Onde já existia asfalto antes, só que esburacado. Uns 20km de obras! E então o asfalto de novo, agora sem interrupções.

Paramos em Careiro-Castanho para abastecer e lanchar. Aquela placa de 572Km até o próximo posto está desatualizada, pois já existe posto na Vila Realidade (490Km), sem falar das gasolinas oferecidas pelo caminho em vários bares. Pelo triplo do preço, claro!

Agora faltam apenas 100Km para Manaus! O asfalto está bom até o porto da BR-319 em Careiro da Várzea. Entramos na balsa que percorre 12km no Rio Amazonas, para chegar em Manaus. Na rota, o encontro das águas do Rio Negro e do Rio Solimões, que são de cores diferentes e levam quilômetros pra se misturar. Fica aquela textura na água, uma atração natural local.

Aportando em Manaus, o amigo Clark nos esperava. Batemos mais fotos no marco zero da 319 e fomos para a oficina do Buiatty, ponto de referência para os viajantes. A idéia é só fazer um checklist  básico nas motos após percorrer uma das piores estradas do Brasil.

Dali hotel e mais tarde eu e Sérgio fomos para uma peixada na casa do Clark, trocando experiências sobre rodar nas estradas amazônicas!

 

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